Imunobiológicos garantem qualidade de vida a pacientes com urticária crônica

 

Cerca de 1 a cada 250 pessoas no Brasil tem urticária crônica. Mas avanços no tratamento são comemorados pelos especialistas, principalmente no que diz respeito à urticária crônica espontânea (UCE), sendo o divisor de águas nos últimos anos o biológico omalizumabe, lançado com esta indicação no final de 2015.  Existem estudos em andamento com outros biológicos, como o ligelizumabe.
O Dr. Luís Felipe Ensina, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), explica que a cura da urticária crônica não depende do tratamento, já que ela entra em remissão espontaneamente mesmo que o paciente não seja tratado, levando de seis meses a três – cinco anos após o início dos sintomas.  Ele enfatiza que o tratamento é eficaz para o controle da doença, já que o paciente tem um ganho significativo na qualidade de vida.
Urticária crônica espontânea é alergia? – Não é uma reação alérgica causada por fator externo, como alimentos, roupas, etc.  “O mecanismo da UCE da forma como entendemos hoje é autoimune.  Urticárias agudas podem ser causadas por alergia a alimentos, medicamentos, veneno de insetos”, explica Dr. Luís Ensina.
Os principais sintomas da urticária são caracterizados por lesões, como manchas avermelhadas e elevadas, que coçam, aparecem e desaparecem em menos de 24 horas sem deixar marcas, e podem vir acompanhadas de inchaço nos lábios, pálpebras, língua, extremidades e genitais (angioedema).  
“Urticária crônica: em que ponto estamos? ” é um dos destaques do  46º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, que este ano acontece na cidade de Florianópolis (SC), entre os dias 25 e 28 de setembro, e traz como tema central “A Medicina Translacional nas Doenças Alérgicas”.
46º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia
Data: de 25 a 28 de setembro
Local: Centro de Convenções Centro Sul – Florianópolis – Santa Catarina
Horário: Das 8 às 18 horas
Credenciamento de Imprensa: imprensa@gengibrecomunicacao.com.br