Uma em cada cinco pessoas tem urticária durante a vida

A doença pode ser crônica ou aguda
#congressoalergia2017

Lançado no final de 2015, o mais novo tratamento para urticária crônica espontânea é o anticorpo monoclonal anti-IgE (omalizumabe), indicado para os pacientes que não respondem aos anti-histamínicos em doses altas.

Estimativas apontam que uma em cada cinco pessoas apresenta um quadro de urticária durante a vida. Recentemente, o Dr. Luís Felipe Ensina, Coordenador do Departamento Científico de Urticária e Angioedema da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) foi coautor de estudo que mostrou que a prevalência de urticária crônica no Brasil atinge cerca de 0,4% da população, o que é, de certa forma semelhante ao que ocorre na Europa e EUA (0,5 a 1%).

“São vários avanços importantes, principalmente relacionados ao maior entendimento dos mecanismos da doença, mas também em relação a esta nova possibilidade terapêutica que atinge quase 40% dos pacientes com urticária crônica espontânea, oferecendo melhor qualidade de vida aos pacientes”, explica Dr. Ensina, que será um dos palestrantes durante o 44º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, que acontece entre os dias 21 e 24 de outubro em Belo Horizonte.

Sobre a urticária – Existem dois tipos de urticárias:

Aguda – dura menos tempo, no máximo seis semanas. É a mais frequente e ocorre principalmente nas crianças e adultos jovens.

Crônica – com duração igual ou superior a seis semanas. Ocorre mais em mulheres entre 25 a 45 anos de idade.

A urticária crônica, por sua vez, pode ser dividida em 2 subtipos:

Urticária crônica espontânea, que é a mais frequente e as lesões surgem sem que se encontre qualquer fator externo responsável.

Urticária crônica induzida, em que as lesões são desencadeadas por fatores externos específicos (exemplo frio, calor), identificados pela história clínica e testes de provocação.